Campanha pela segurança inclui 7 mil estudantes

Dois colégios localizados na área central de Curitiba, o Colégio Estadual do Paraná, com 5.800 alunos, e Colégio Estadual Tiradentes, com 1.200 alunos, vão participar de uma campanha de defesa social que a Prefeitura de Curitiba, com apoio das Polícias Civil e Militar, está lançando na região da Praça Santos Andrade e Passeio Público.

Atendendo a solicitações de comerciantes, moradores e síndicos, a Prefeitura vai implantar nessa região o projeto Comunidade Participativa, um trabalho de parceria com a comunidade do entorno escolar para inibir a violência. O projeto prevê a realização de debates e palestras sobre temas como cidadania, legislação e direitos humanos, e a realização de atividades culturais e esportivas que mobilizem a comunidade.Comerciantes e moradores da região estão preocupados com o aumento de assaltos, prostituição, drogas e alcoolismo.

Para debater esses problemas e buscar soluções integradas, representantes de diversas secretarias municipais, sob a coordenação do secretário municipal da Defesa Social, Sanderson Diotalevi, reuniram-se na noite de anteontem. A reunião foi organizada pela Associação de Moradores, Comerciantes, Proprietários e Amigos da Praça Santos Andrade e do Passeio Público (Amass) e teve também a presença do comandante da 1.ª Companhia do 12.º Batalhão da Polícia Militar, capitão Luiz Alberto Borba, e do delegado Dirceu Nascimento, do 1.º Distrito Policial.

“Quando diversos setores se integram, temos uma sabedoria estabelecida”, disse Diotalevi ao apresentar o projeto Comunidade Participativa. O secretário lembrou o problema semelhante que vinha ocorrendo, aos domingos, na feirinha do Largo da Ordem, onde os furtos estavam aumentando. Graças a um trabalho integrado da Prefeitura, Polícia Militar e feirantes, as ocorrências baixaram rapidamente.

O projeto prevê a transformação das escolas em focos irradiadores de segurança. Como não existem escolas municipais na área central, a Prefeitura está buscando a participação direta da própria comunidade. Participam a Fundação de Ação Social (FAS), o Instituto Municipal de Administração Municipal (Imap) e as secretarias da Educação, Defesa Social e do governo.

A presidente da Amass, Ediluz Maria Taborda Alves, entregou ao vereador Jair César um esboço de anteprojeto elaborado pela associação, prevendo recuperação e destinação de imóveis vagos na área central. Segundo Ediluz, esses locais acabam se tornando pontos de encontro de desocupados e de consumidores de drogas.

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