Câmara técnica vai buscar solução para lixo na RMC

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, pretende criar até o fim do mês, uma câmara técnica para ajudar a solucionar o problema do aterro da Caximba. A vida útil do local para onde é levado do lixo de Curitiba e grande parte da região metropolitana é curta. A construção de um novo aterro é uma necessidade urgente, entretanto, os dois locais que poderiam sediar o novo aterro estão sendo alvos de ações judiciais por parte de organizações não-governamentais.

A câmara será formada por prefeitos e secretários municipais do Meio Ambiente das cidades envolvidas, técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) e pelo Ministério Público. “A questão do lixo é municipal. Mas pelo fato do problema ser urgente, no início do ano, pedi autorização ao governador para fazer ma intermediação. Ainda mais pelo fato de que não é apenas Curitiba, mas os demais municípios da região também estão envolvidos”, contou Cheida, destacando que paralelamente a câmara técnica fará um trabalho na tentativa de reduzir o volume de lixo gerado. “Temos que conscientizar o cidadão que o lixo também é um problema dele”, disse, destacando que só com o setor supermercadista, poderia ser reduzido entre 20% e 30% o lixo produzido em Curitiba.

Entre algumas ações já tomadas por Cheida está a solicitação à Prefeitura de Curitiba da real vida útil do aterro da Caximba, o pedido para que técnicos do IAP e da Suderhsa estudem soluções alternativas e o contato com a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). “Estamos aguardando a resposta sobre a vida útil do aterro. Uns dizem que é 90 dias, outros seis meses ou até um ano”, reclamou o secretário.

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