Quem costuma frequentar a ciclovia que passa entre as ruas João Guariza e Professor Nilo Brandão, próximo ao Parque São Lourenço, sabe que é preciso estar atento para desviar de um buraco que aumenta a cada chuva forte que cai em Curitiba. A pista passa próximo ao Rio Belém e o terreno cede com a força da água durante os temporais.
O trecho é movimentado, com ciclistas e pedestres que passam o tempo todo na pista e, em alguns casos, muito próximo ao buraco. Quem mora na região já se acostumou a conviver com o problema. “A prefeitura arruma, mas vem a chuva e derruba tudo de novo. Assim que passa a máquina a pista da ciclovia já começa a trincar. Parece a mesma coisa que acontece na praia”, compara a comerciante Rosalia Nuguti, 66.
De noite a situação fica ainda mais complicada. O poste de iluminação próximo ao buraco não está funcionando, deixando a abertura ao lado da ciclovia invisível para quem passa por ali. “Venho aqui faz tempo e há pelo menos dois anos vejo esta situação. Às vezes fica perigoso quando vem alguém de bicicleta e não tem para onde desviar”, afirma a professora Joseli Mendonça, 51.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, o problema no trecho é recorrente há pelo menos três anos, causado especialmente pelas fortes chuvas e as características do solo. A pasta informou que diversas obras já foram realizadas no local e que o trecho está em uma listagem de emergência de recuperação e uma nova manutenção deve acontecer nos próximos dias.