“Baratonistas” mudam a rotina do centro da capital

A rotina de um maratonista e de um freqüentador de bar não têm nada em comum. Quem assiduamente vai ao bar dificilmente conseguirá completar uma maratona. Mesmo assim, alguns freqüentadores de bares de Curitiba resolveram participar de uma. Mas engana-se quem pensa que os intrépidos "atletas" resolveram mudar hábitos alimentares e etílicos e adquirir melhor condicionamento físico. A idéia deles foi outra: criaram a própria maratona, ou melhor, a 1.ª Baratona de Curitiba, realizada na noite de ontem.

Odil Miranda Ribeiro, proprietário do bar Ao Distinto Cavalheiro e organizador da Baratona, explicou que a idéia do evento é fazer uma grande confraternização entre os freqüentadores de bares da capital. Pontualmente às 19h de ontem, um grupo de quarenta "atletas" iniciou a baratona no Ao Distinto Cavalheiro. "Eles tomaram dois copos de chope aqui e partiram num ônibus para a Rua Cruz Machado. Lá, no meio da rua, mesmo, aconteceu um brinde aos antigos bares que já não existem mais", explicou.

Depois disso, o roteiro seguiu pelo Bar do Alemão, Sucatão Pub, Bar e Restaurante Bife Sujo, Kapppelle Pub, Botiglia Bar Choperia, Saudosa Maloca Bar, Bar e Choperia Saldanha Moreira, Bar e Restaurante O Barão e Hermes Bar. O percurso durou sete horas. "Cada participante tomou dois chopes de 300 ml ou uma garrafa de cerveja de 600 ml em cada bar. A cada lugar em que eles chegavam, eram precedidos por um saxofonista, que executou Carruagens de Fogo, música que lembra a maratona", explicou.

Em cada bar, o competidor teve que entregar uma ficha para ser assinada pelo dono. Quem entregou as fichas em todos os bares, comprovou que bebeu os 6 litros de chope. Ele receberá amanhã o diploma de participação. "Temos bons atletas e eles sempre estão treinando", brincou Ribeiro.

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