Por ampla maioria, os trabalhadores da Caixa presentes na assembléia realizada na última quinta-feira (26), no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários, aprovaram a proposta de Plano de Cargos e Salários apresentada pela empresa em reunião na quarta-feira (25).
A aprovação segue a orientação nacional da Campanha Salarial de 2007, que visa a unificação das tabelas do Plano de Cargos e Salários. Uma greve realizada no ano passado fez com que a Caixa assinasse um acordo coletivo se comprometendo a
efetuar mudanças no Plano de Cargos e Salários. Os trabalhadores ainda julgam que a proposta apresentada pelo banco está áquem dos interesses deles, mas entendem que a Caixa fez o máximo neste momento.
A expectativa dos trabalhadores é de conquistar melhorias neste PCS e em relação à
isonomia já na próxima campanha salarial, que será iniciada dia 12 de julho, na Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.
A proposta aprovada
Pela proposta, o piso e o teto do PCS, são R$ 1.244 e R$ 3.700, respectivamente, o que representa uma amplitude de 197,4% na carreira. A redução dos níveis, de 72 para 48, melhora a perspectiva de ascensão e eleva o percentual do interstício de 1,54% para 2,35%.
Para indenizar os empregados que ficaram sem receber promoção e para a desistência de ações colidentes ao PCS, a empresa propõe uma parcela indenizatória, livre de incidência de imposto de renda, que varia de R$ 500 (aos recém-contratados) a R$ 10 mil (bancários mais antigos). O cálculo dos valores combina o salário padrão (após o enquadramento na nova tabela) com o tempo de serviço. Para calcular o valor, a caixa disponibilizará um simulador aos empregados.