Aulas e protesto marcam início do ano letivo na Unioeste

Estudantes da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, promoveram ontem, primeiro dia de aula da instituição, uma manifestação contra a posse do reitor, Alcibíades Orlando.

O reitor ficou em segundo lugar na consulta feita entre alunos, professores e funcionários, mas foi o nome escolhido de uma lista tríplice pelo governador do Estado, Roberto Requião. O primeiro colocado na disputa foi o professor Altevir Castro dos Santos.

?A decisão do governador de nomear o segundo lugar evidencia o assassinato da democracia?, disse o vice-presidente da regional da União Paranaense dos Estudantes, Renato Celso Moreira Filho. Os manifestantes não descartam a paralisação das aulas. Na Assembléia Legislativa existe um projeto de emenda constitucional que prevê o fim da lista tríplice.

O reitor disse que não vê problemas na escolha do seu nome, por estar baseada na legislação. Disse que a Unioeste tem orçamento anual de R$ 115 milhões e o governo tem direito de decidir quem vai gerenciá-lo.

Segundo ele, os protestos não devem atrapalhar a volta às aulas. A falta de professores do início do ano também deve ser suprida em 45 dias. Para que os alunos não saiam prejudicados, alguns docentes terão carga horária maior.

Na Universidade Estadual de Londrina as aulas também começaram ontem. Para resolver o problema da falta de professores, estão sendo realizados testes seletivos. Na Universidade Estadual de Maringá, as aulas começaram na semana passada. Na instituição, o problema da falta de docentes deve ser resolvida no início de março. A Universidade Estadual de Ponta Grossa também começou as aulas ontem.

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