Ataque aos servidores é tema de discussão no Sismuc

A violência sofrida por funcionários da Secretaria Municipal da Saúde será um dos temas da primeira reunião do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) com o secretário Adriano Massuda, marcada para amanhã. O último episódio aconteceu na quarta-feira, quando um paciente quebrou computadores e xingou os servidores do Centro Municipal de Urgências Médicas (CMUM) do Tatuquara.

A unidade teve de parar as atividades por um dia. “Os trabalhadores que sofreram o desgaste não tinham condições de voltar e nem de fazer os encaminhamentos, que são eletrônicos, já que não tinha computadores”, explica Marcela Bonfim, coordenadora de comunicação do Sismuc. A cena não é novidade e está virando corriqueira, e na reunião com o secretário o sindicato espera conseguir, emergencialmente, minimizar o problema. Para a entidade, a situação é decorrência da política de saúde adotada pela cidade. “É um problema a ser enfrentado que é decorrente da precarização de alguns serviços de saúde, como a falta de médicos e a demora no atendimento”, afirma a coordenadora do sindicato.

Problemas

A maior preocupação é com os servidores que trabalham no atendimento nas unidades emergenciais e centros de especialidades, que têm a maior incidência de problemas. A Unidade de Saúde Rio Bonito, no Campo de Santana, por exemplo, segundo apontamento do sindicato, no mês passado, registrava em média 10 casos por mês de atos violentos. No Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Monteiro Lobato, no Tatuquara, funcionários colocaram faixa alertando a comunidade sobre arrombamentos. O sindicato sugere a construção de nova unidade na região do Tatuquara.

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