Assembléia vai definir possível greve dos bancários

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região realiza nesta sexta-feira (26), às 19 horas, assembléia para definir os rumos da Campanha Salarial da categoria. A assembléia será no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários (Rua Piquiri, 380 – Rebouças).

Na assembléia, os bancários irão decidir se realizam ou não uma greve por tempo determinado. A intenção é de pressionar a Fenaban para melhorar sua proposta. “Infelizmente, os bancos só conhecem esta forma de tratamento: pressão e intransigência. É desta forma que agem conosco nos bancos e desta forma que nos obrigam a agir durante a Campanha Salarial”, afirma Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Os clientes precisam estar atentos e evitar deixar pagamentos e demais questões que só possam ser tratadas em agências bancárias para solucionar em cima da hora.

A Campanha iniciou em 14 de agosto, com a entrega da minuta de reivindicações. Desde então, o Sindicato está realizando manifestações e paralisações na capital e região metropolitana para divulgar suas bandeiras de luta, dentre elas: intensificação da segurança bancária para proteção de clientes, usuários e bancários – não apenas nas agências, mas também nas imediações, aumento das contratações, reajuste salarial de 13,23% e melhoria na Participação dos Lucros e
Resultados. Nesta quinta (25), a paralisação foi no HSBC Hauer e 24 de maio. 

Na quarta (24), a Federação Nacional dos Bancos propôs aos bancários um reajuste de 7,5%, o que significa apenas 0,3% de ganho real – a inflação apurada pelo INPC para o período é de 7,15%. As demais verbas como vales-refeição e alimentação e a Participação nos Lucros e Resultados seriam corrigidos pelo mesmo índice. A Fenaban manteve a proposta de reduzir direitos dos trabalhadores como estabilidade para a pré-aposentadoria, auxílio-creche e vale-transporte. Os banqueiros também negaram algumas das mais importantes reivindicações presentes na minuta, como maior segurança bancária, Plano de Cargos e Salários, fim das metas abusivas, auxílio-educação e ampliação da
licença-maternidade.