Arquiteta pode ter sido vítima de aranha-marrom

A arquiteta Marilu Leonardelli Guavaski, 29 anos, está internada em estado grave no Hospital Evangélico em Curitiba. Unidades de Saúde da Prefeitura de Curitiba teriam detectado picada de aranha marrom. No entanto médicos do hospital disseram se tratar de uma síndrome de choque tóxico (uma infecção grave com comprometimento de vários órgãos), que pode não ter sido provocada pela aranha. Trata-se de uma doença rara, passível de diagnóstico apenas em estado avançado.

Marilu apresentou os primeiros sintomas no domingo, dia 26. No dia 27 ela procurou o Pronto Socorro do Hospital Cajuru. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital, a paciente apresentava queixa de vômito e febre iniciados no dia anterior, após ter ido a uma festa. Foram realizados vários exames, entre eles um hemograma (exame de sangue que poderia detectar infecções e a sua gravidade). Segundo o hospital, o resultado não apontou alterações significativas, ou qualquer sinal de infecção grave. Ela foi liberada com prescrição de medicamentos para febre e náuseas e encaminhada para acompanhamento em uma unidade de saúde.

Noivo

O noivo de Marilu, Sandro Augusto Stadler, comenta que os dois teriam procurado a Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho na terça-feira. Marilu estaria com febre alta, vômito, e o local da picada estaria amarelado. No local teriam constatado que se tratava de um pelo encravado. Mais uma vez recebeu remédios para os sintomas. No dia 30 teriam procurado a Unidade de Saúde do Boa Vista onde foi constatada a picada da aranha marrom, quando recebeu o soro na veia e ficou em observação, mas foi liberada por não apresentar agravamento em seu quadro.

Na madrugada do dia 31, a paciente teria piorado, então procuraram a Unidade de Saúde do Campo Comprido onde foi confirmado diagnóstico anterior. Marilu também apresentava pressão baixa e problemas urinários. Os médicos teriam tentado estabilizar a pressão, mas não obtiveram resultado, por isso encaminharam a paciente para o Hospital Evangélico. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a paciente não procurou a Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho. Em seu sistema só constam os atendimentos nas duas unidades e o diagnóstico de pelo encravado teria saído do Cajuru.

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