Arquidiocese de Curitiba intensifica a ação social

Não apenas fazer doações de alimentos, mas também fazer com que as pessoas tenham oportunidades para crescer. Essa é a meta da Arquidiocese de Curitiba, que se intensifica no período natalino. As 151 paróquias que fazem parte da arquidiocese têm programas de ação social, recebendo alimentos e doações dos paroquianos durante todo o ano e repassando a comunidades carentes. Somente de janeiro a novembro deste ano a arquidiocese curitibana doou 90 mil cestas básicas.

A coordenadora da Ação Social da Arquidiocese de Curitiba, irmã Alaíde da Silva, destacou que a igreja católica realiza um trabalho incessante nesse sentido durante todo o ano, não somente na época de natal. ” É um mutirão para combater a fome, organizado em todo País. Ficamos mais contentes em saber que o próximo governo também entrará nessa luta de combate à fome, pois muitas vezes fazemos o trabalho que acaba não tendo tanta ressonância. Com a priorização da extinção da fome pelo governo Lula, surgiram novas esperanças”, afirmou irmã Alaíde, lembrando que além dos alimentos, as paróquias fizeram este ano a doação de R$ 66 mil em remédios. Ela explicou que a igreja deve procurar parcerias para que sejam dados cursos profissionalizantes. “Temos que dar condições às pessoas de mudarem sua situação. A doação dos alimentos é importante, mas não é tudo. A própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez um documento com as exigências evangélicas e éticas de superação da miséria e da fome”, confidenciou a religiosa.

Clube de trocas

Na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro acontece algo mais que as doações de cestas básicas, que também são feitas todo mês. Um grupo de 140 famílias participa de um clube de trocas, onde cada um leva seu produto e faz a troca com a produção do outro. Há uma moeda própria dentro do grupo. Ontem foi realizada a festa de confraternização, com uma missa na paróquia e uma festividade no Centro Comunitário Santo Afonso, órgão da igreja responsável pelo projeto. “É uma rede de economia solidária. Nela as pessoas vêm e aprendem. O grande objetivo é ajudar a superar a miséria e a fome”, destacou a assistente social do centro, Leila Márcia Pires Silveira.

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