Alunos especiais têm direito a voto nas eleições

Se cidadania é direito de todos, a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) está fazendo sua parte. Alunos dos Programa de Educação Profissional estão sendo preparados para participar das eleições. Dos setenta alunos que integram o programa, vinte já possuem o título de eleitor e estão animados para participar das próximas eleições. “É muito bom ter documentos e o direito de votar”, resume o aluno Magno Alexandre Melo, de 23 anos.

Segundo a coordenadora das oficinas de educação profissional , a assistente social Ellen Penteado, os direitos e deveres dos cidadãos são trabalhados com todos os alunos. Aqueles com mais de 18 anos, que fazem parte do programa, são incentivados a adquirir o título de eleitor. Além de ser um direito, o voto faz com que os alunos especiais participem de fato da sociedade. “A idéia é tratar a questão social e todos recebem orientações sobre documentação legislação”, explica.

Para o Tribunal Regional Eleitoral não há restrições quanto ao voto de deficientes. A Escola Ecumênica vai tentar agora conseguir uma urna com o TRE para fazer simulações junto aos alunos. Uma das barreiras, diz Ellen, é alguns pais que acreditam que seus filhos não têm condições de votar. Por isso, também está sendo feita a educação de base junto aos pais.

Exemplos

O aluno Igal Zugman, 24, ainda não tem candidato, mas está animado com a oportunidade de votar pela segunda vez. Ele conta que escolhe os candidatos pelo projetos e que sempre procura assistir os programas eleitorais.

Tânia Mara Cavaleiro, 23, também não tem candidato, mas considera importante votar, pois até tem carteira de identidade e título de eleitor.

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