polêmica

Aluno de medicina ofende estudantes com comentário machista e gera ira nas redes sociais

Um estudante de medicina da Universidade Estadual de Londrina despertou a ira e revolta em muita gente, principalmente nas redes sociais. O motivo de tanta indignação foi a postagem feita por ele no dia 31 de agosto, em um grupo fechado do evento Intermed Paraná 2017, os jogos universitários da Liga das Atléticas de Medicina do Paraná. Na publicação, feita com palavras de baixo calão e conteúdo machista e misógino, o universitário Gustavo Wolff ofende estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), chamando as universitárias de “vagabundas”.

Como consequência, após o post, várias entidades manifestaram repulsa à atitude do estudante, entre elas a UEL – que deve abrir um processo disciplinar contra o estudante, a Força Autônoma Estudantil (FAE), a Associação Atlética Acadêmica de Psicologia (FIO) e o Diretório Acadêmico da Ciência da Informação da UEL (Dacin).

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Fora do evento

Em Curitiba, o grupo feminino Coletivo Maria Falce de Macedo, do curso de Medicina da UFPR, em uma postagem no Facebook, cobrou um posicionamento da comissão organizadora do Intermed, em relação à fala machista e violenta do aluno da UEL.

“Não aceitaremos, em uma sociedade cuja imagem da mulher é rebaixada em todos os níveis, mais uma atitude que nos subjugue e nos violente e que perpetue a cultura de estupro. Repudiamos a atitude e exigimos que o aluno seja expulso do evento pela Comissão Organizadora do Intermed PR 2017, visando a segurança e a dignidade de todas as mulheres que estarão no evento. Gustavo Wolff, nós não esqueceremos”, postou o Coletivo.

Após a polêmica, o estudante foi proibido pelos organizadores de participar do Intermed este ano.

Sem arrependimento

Em um print de uma conversa que também circula pelas redes sociais, o universitário Gustavo Wolff não mostra ter se arrependido do comentário ofensivo feito às alunas da UFPR e ainda debocha da situação, ao escrever sobre seu estágio em uma unidade básica de saúde de Londrina (UBS). “Tomara que na União da Vitória (unidade de saúde) não tenha “feminazi”, tenho UBS amanhã cedo”, enviou Gustavo para seus amigos.