Foto: Átila Alberti/Arquivo.

A questão da velocidade, que é um dos fatores de risco que mais matam no trânsito (depois do uso de álcool ao volante), é um dos temas escolhidos pela campanha Maio Amarelo deste ano. A velocidade incompatível com a via foi responsável por 18,5% dos acidentes fatais ocorridos em Curitiba em 2015.

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Dos 34 acidentes analisados nestas circunstâncias, ocorreram 36 mortes (dois acidentes com duas mortes cada). 22 condutores dirigiam automóveis, nove pilotavam motos, dois dirigiam caminhão e um não foi possível determinar o veículo que conduzia. Os dados são do comitê do projeto Vida no Trânsito.

A faixa etária que mais morre por este motivo é dos 20 aos 29 anos. Foram 16 óbitos nesta faixa etária. A maioria das mortes ocorreu no local do acidente. Apenas um quarto delas ocorreu posteriormente, no hospital. O Contorno Norte e o Contorno Sul, vias de alta velocidade, são os locais que concentram a maior quantidade de óbitos, se comparado a quantidade com a extensão das rodovias.

Foram, respectivamente, 0,92 e 0,89 óbitos por quilômetro. Dentro da cidade, a avenida que mais “matou” foi a Juscelino Kubistchek de Oliveira (marginal do Contorno Sul), que registrou 0,87 morte por quilômetro.

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