Álcool líquido ainda está em algumas prateleiras

Devido à determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que, para segurança dos consumidores, a venda de álcool etílico líquido, com data de estoque superior a 20 de agosto, está proibida, o produto praticamente sumiu das prateleiras dos supermercados brasileiros. Porém alguns estabelecimentos continuam a comercializá-lo.

A decisão é baseada em uma liminar, do último dia 21, que determina a suspensão da determinação para empresas ligadas à Associação Brasileira de Produtos e Envasadores de Álcool e seus Implementos (Abraspea). A liminar foi obtida em ação cautelar interposta contra a Anvisa.

No Paraná, o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, diz que cada supermercadista deve analisar a conveniência de continuar ou não a comercializar o álcool líquido. “Estamos orientando os supermercadistas. Porém, com base na liminar, cabe a cada empresa decidir se coloca ou não o produto em suas prateleiras”, afirma.

Segundo ele, se o supermercado ou a rede de supermercados decidir continuar comercializar o álcool na forma líquida, deve estar ciente de que a liminar pode cair a qualquer momento. “Se a liminar cai e o empresário é pego vendendo álcool líquido, levará uma multa e também vai perder os estoques, que não poderão mais ser comercializados”, alerta.

Se a liminar for cassada, a tendência é que o álcool etílico líquido desapareça de vez das prateleiras. Então, os consumidores terão que substituí-lo por álcool em gel ou outro produto de limpeza. O álcool líquido foi proibido por ser altamente inflamável e apresentar riscos aos usuários e crianças.

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