Adiada para hoje entrega de relatório sobre Fórum

A entrega do relatório da Comissão do Tribunal de Justiça (TJ) que estuda soluções para a obra inacabada do Fórum Cível de Curitiba foi adiada para hoje. A informação no gabinete do presidente da comissão, desembargador Oto Sponholz, era de que, devido a um problema de saúde de um dos integrantes, a reunião final que deveria acontecer ontem foi cancelada. Com isso, o presidente do TJ, Vicente Troiano Neto, deve receber o relatório apenas no fim da tarde de hoje. Conforme O Estado antecipou, a tendência é de que o documento indique a retomada das obras da atual estrutura, interrompidas desde 1992. Propostas anteriores de demolição parcial ou total do esqueleto do prédio foram refutadas.

O projeto favorito é o do arquiteto Élgson Ribeiro, em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). Até porque, quando apresentada, a proposta foi recebida com elogios por Sponholz. O aval do IEP e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-PR) também garantem um diferencial ao trabalho. “São duas entidades sérias que acompanharam o andamento dos estudos e aprovaram o resultado final”, diz o arquiteto.

?Envelopar?

O idéia de Élgson e do IPE é envelopar o prédio do Fórum, acoplando uma nova estrutura de concreto à já existente, fazendo seus espaços se dilatarem. “Criamos uma solução simples e interessante para um esqueleto com defeitos estéticos e arquitetônicos”, explica. O desenho do novo prédio prevê a existência de jardins suspensos pelas fachadas, que seriam suavemente arredondadas, dando um caráter de pirâmide à estrutura. A área construída aumentaria de 32.400 para 54 mil metros quadrados. Segundo o arquiteto, a ampliação é necessária, já que o projeto original não atenderia mais as necessidades do Poder Judiciário em Curitiba.

Seriam construídas quatro estruturas com pilares e fundações próprios, que não sobrecarregariam a existente, mas, pelo contrário, reforçariam os pontos eventualmente fragilizados. O projeto inclui também a construção de dois estacionamentos subterrâneos ao lado do prédio, com capacidade para quinhentas vagas, cobertos por um jardim. Pelos cálculos de Élgson, seriam necessários R$ 37 milhões para dar corpo à obra. (GV)

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