Acordo trabalhista evita greve na construção civil

Trabalhadores da construção civil se reuniram em assembleia no início da noite de ontem e aprovaram a proposta patronal para o fechamento da convenção coletiva de trabalho. O acordo prevê reajuste de 10,5% nos pisos salariais e de 9% para a folha de pagamento. O vale compra, pago em dinheiro com o salários, subiu 14%, passando de R$ 205,00 para R$ 235,00.

Com a correção, o piso salarial global de um servente (vencimento e vale compras) foi para R$ 1.123,80, do meio profissional ficou em R$ 1.198,60 e do pedreiro profissional R$ 1.484,60. Os contramestres vão receber R$ 1.885,00 e os mestres de obra R$ 2.435,00.

As negociações entre patrões e empregados começaram em maio e havia impasse acerca dos índices de reajuste. Na última assembleia da categoria, no dia 4 deste mês, os trabalhadores rejeitaram a proposta anterior de 7,5% e entrariam em greve a partir de hoje, caso o percentual não fosse aumentado. O novo índice de reajuste foi oferecido na tarde de segunda, em mesa redonda na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

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