Acesso à internet cria drama para empresário

A tentativa de conseguir acesso à internet de maneira mais rápida criou um drama na vida do administrador Domingos de Melo Trindade Guerra. Em abril de 2002, ele transferiu o escritório de sua empresa, a RMG Consultoria e Administração Ltda, para um prédio no bairro Batel, em Curitiba. Para conseguir trabalhar com mais rapidez, solicitou à Brasil Telecom três linhas telefônicas: uma normal, uma para fax e uma com acesso rápido à internet, a ADSL. Então foi comunicado de que não havia disponibilidade da ADSL no prédio naquele momento.

Passado um mês, o provedor da ADSL, a BR-turbo, entrou em contato com Guerra por telefone, solicitando seus dados e afirmando que a internet seria instalada em seu escritório em breve. A partir daí, começou a confusão. Desde então, além da tarifa básica da linha telefônica, a Brasil Telecom passou a emitir faturas com valores relativos ao uso da ADSL. “No começo, mesmo sem a instalação da ADSL, eu paguei as faturas com a taxa básica. Mas depois de um tempo, quando começaram a cobrar valores da internet eu parei de pagar”, contou Guerra.

Depois de tentar entrar em contato coma empresa e solucionar os problemas, Guerra desistiu, pedindo que a linha telefônica fosse desligada em janeiro último. Porém, a história continuou. Mesmo com o pedido, as faturas continuaram vindo e com valores relativos à internet. A gota d?água foi no mês de maio. “Recebi um aviso dizendo que se eu não pagasse teria meu nome colocado no SPC. É um absurdo, nunca tive o serviço, já pedi o desligamento faz tempo e eles continuam me cobrando”, esbravejou Guerra.

A reportagem de O Estado entrou em contato com a Brasil Telecom, que através de sua assessoria de imprensa informou que a empresa irá reemitir todas a faturas de Guerra, excluindo os valores relativos ao uso da ADSL.

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