52 anos da Casa do Expedicionário

A Casa do Expedicionário completa hoje, 52 anos de atividades. É um centro cultural que conta a história da participação brasileira na II Guerra Mundial. O visitante encontra no local peças originais da época, painéis fotográficos e uma variada literatura sobre o assunto. Ontem, ex-combatentes foram homenageados e houve a entrega da medalha Max Wolf Filho, herói paranaense no conflito.

A Legião Paranaense do Expedicionário foi fundada em 20 de novembro de 1946, e em 15 de novembro de 1951 foi inaugurada a casa do Expedicionário. A idéia inicial era dar apoio aos pracinhas e ter um local para que pudessem se reunir. Com o tempo, o espaço foi sendo transformado e começou a abrigar O Museu do Expedicionário, que conta a história do conflito. São objetos de ex-combatentes, fotos, jornais e munição bélica, que reportam o visitante ao passado. “Durante as visitas monitoradas, os estudantes ficam sabendo porque o Brasil participou do conflito, como foi a participação e os reflexos aqui no País”, conta o curador João Angelo Belotto, que é filho do pracinha Victório Belotto.

A medalha entregue ao comando da 5.º Região Militar, homenageia o ex-combatente Max Wolf Filho, que morreu no conflito. Ele era da cidade de Rio Negro e embarcou para a Itália em 20 de setembro de 1944, falecendo em 12 de abril de 1945. Ele comandou várias missões, em uma delas protegeu os responsáveis por restabelecer as linhas telefônicas. O museu pode ser visitado de segunda à sexta-feira das 10h às 17h. Na semana de 24 a 28 de novembro será realizada na sede dos Correios em Curitiba a exposição “Semana da FEB”. Haverá palestras e projeções de filmes. O evento é aberto ao público.

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