Aedes aegypti

10 cidades têm alto risco para epidemia de dengue

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) uma nova lista com municípios em situação de risco para epidemia de dengue, com base no índice de infestação do mosquito Aedes aegypti (IIP). São 10 municípios que apresentam índices superiores a 4%, o que significa que a cada 100 imóveis visitados, quatro tinham focos do mosquito da dengue.

São eles: São Miguel do Iguaçu (8,70%), Itaúna do Sul (5,88%), Toledo (5,8%), São Tomé (5,42%), Cafezal do Sul (4,92%), Santa Terezinha do Itaipu (4,8%), Foz do Iguaçu (4,7%), Marilena (4,17%), Sertanópolis (4,1%) e Matelândia (4%).

De acordo com a Sala de Situação da Dengue, mais 97 municípios estão em situação de alerta, pois apresentam índices de infestação entre 1% e 4%. A maior parte dos municípios está concentrada nas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado.

Um dos fatores que contribuem para esta situação é o clima. Das 18 estações meteorológicas monitoradas pelo Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná, 14 registram condições climáticas favoráveis para a reprodução, desenvolvimento e dispersão do Aedes aegypti.

Casos

A Sala de Situação da Dengue também divulgou o novo boletim com números da doença no Paraná. De agosto até esta terça-feira (18) foram confirmados 204 casos de dengue.

Um deles apresentou a forma grave da doença, mas já foi curado. Até o momento nenhuma morte foi registrada. Os municípios com maior número de casos foram Peabiru (40), São Carlos de Ivaí (39) e Londrina (25).

Prevenção

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, os números preocupam por causa do período de festas que se aproxima. “Nesta época do ano as pessoas deixam suas casas para viajar de férias. Com isso as casas podem ficar abandonadas e com ambientes perfeitos para a reprodução do mosquito”, ressaltou.

A orientação é que, antes da viagem, a população verifique se há na residência algum tipo de objeto que possa acumular água durante o período de ausência. Com as recentes chuvas, vasos de plantas, calhas, pneus, materiais descartáveis e outros recipientes se tornam potenciais criadouros do mosquito.

Caixas d’água e piscinas também merecem atenção. É importante manter os reservatórios de água sempre bem vedados. No caso das piscinas, a recomendação é cobri-las e tratá-las adequadamente com cloro, o que impede o desenvolvimento da larva do mosquito.