Os 94.540 novos empregos formais gerados pelo Paraná no primeiro semestre do ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, representam um recorde histórico para o Estado. O resultado ficou acima até mesmo do verificado em todo o ano passado (62.370 vagas), até então o melhor resultado desde 1990.
Para o presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), Jefferson Nogarolli, diversos fatores levaram o Paraná ao recorde. Um deles, cita, foram os incentivos concedidos pelo governo do Estado como a isenção de ICMS às microempresas. “Com o benefício, muitas delas se sentiram estimuladas a empregar funcionários”, analisa.
Segundo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná e diretor da Força Sindical no Estado, Clementino Tomaz Vieira, a criação de empregos formais é muito importante para o Paraná. “Quando o Estado consegue gerar mais empregos formais é fantástico, pois acaba gerando criando uma ciranda de desenvolvimento em toda economia”.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Roni Anderson Barbosa, também vê com otimismo o bom desempenho do Estado na geração de empregos com carteira assinada. “O emprego formal é um fator de inclusão social, pois garante ao trabalhador benefícios como 13º salário, férias, fundo de garantia e previdência”.
Para o presidente do Ipardes, José Moraes Neto, o resultado é fruto das novas políticas de desenvolvimento do Estado. “Atribuímos esses números principalmente às políticas públicas que o Estado adotou como o incentivo à industrialização, o apoio à pequena e média empresa e a decisão do governador de não repassar no Paraná o reajuste de tarifa de energia elétrica autorizado pelo governo federal”, analisou.