Paraná prepara ação para controlar a esquistossomose

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, em parceria com o Ministério da Saúde, prepara um plano para atualização do levantamento dos moluscos transmissores da esquistossomose. O trabalho será realizado em 276 municípios do Paraná, com a captura e identificação de moluscos. De acordo com o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, com o trabalho preventivo busca-se o controle de mais uma doença no Estado.

A preocupação é identificar os portadores para evitar a forma mais grave da doença. “Para alcançar a erradicação da doença é necessário desenvolver ações educativas, identificar e tratar portadores e doentes, além do saneamento básico. Atualmente, existem 54 municípios de risco no Paraná, localizados, principalmente, no norte do Estado.

O primeiro foco da doença foi detectado em Jacarezinho. Nos últimos cinco anos, manteve-se a média de 215 casos registrados por ano. A esquistossomose, ou “barriga d’água”, é uma infecção provocada por parasitas do gênero “schistosoma”, que tem como hospedeiro intermediário o caramujo de água doce e pode provocar, durante sua fase aguda, tosse, diarréia, dor de cabeça, anorexia, náusea e febre. Na fase crônica, pode causar o aumento do fígado, baço, circulação colateral, varizes de esôfago, ascite (barriga d’água), vômito e fezes com sangue, além de paralisia (mielite esquistossomótica).

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