Paraná passa a ter duas universidades federais

Foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº 11.184/2005, que transformou o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Para o secretário em exercício da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e ex-diretor do Cefet (1988 ? 1992), Artur Antonio Bertol, a transformação da instituição em universidade tecnológica retrata, acima de tudo, o mérito construído ao longo da sua história.

?É o coroamento de uma sucessão de bons trabalhos realizados?, afirmou, lembrando que os cursos superiores ofertados pela instituição estão entre os mais bem avaliados do país. ?O Cefet também possui bons programas de pesquisa e a excelente capacitação de recursos humanos?, disse. O Paraná agora terá duas universidades federais e 17 instituições estaduais de ensino superior (cinco universidades e doze faculdades).

A primeira Universidade Tecnológica do país tem 6 campi – Curitiba, Medianeira, Sudoeste (Dois Vizinhos e Pato Branco), Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Campo Mourão -, 15.363 mil estudantes distribuídos em 40 cursos de graduação (Ciências, Engenharia e Tecnologia), 6 cursos técnicos, 41 Especializações, 4 cursos de Mestrado e 1 curso de Doutorado. Contará com 1330 professores, 539 técnicos administrativos e um orçamento anual de R$ 98 milhões.

Bertol foi professor de Física no Cefet e, como diretor, responsável pela criação e implantação do curso de Engenharia Mecânica e também do primeiro programa de mestrado, o de Engenharia Elétrica e Informática Industrial. ?Junto com a UFPR e com o sistema estadual de ensino superior o Cefet passa a ter um papel ainda maior não só na formação de profissionais, mas também no processo de desenvolvimento tecnológico através da pesquisa e da extensão pois está presente em todas as regiões do Estado?, afirmou.

O ex-diretor lembrou também que o Centro iniciou suas atividades voltando-se primeiro às habilidades manuais, como ferraria, alfaiataria, artes em couro e metais, entre várias outras, como forma de atender os desamparados de então, evoluindo naturalmente para os cursos de formação profissional e colegial técnico e finalmente para os cursos superiores.

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