O Paraná Clube espera ainda para este ano uma definição da Fifa sobre o caso Fredson. A entidade já deu parecer favorável ao clube e agora deve estabelecer o valor da indenização, bem como intimar o Espanyol, de Barcelona.

A equipe espanhola contratou o jogador em junho deste ano, sabendo que havia uma pendência na Justiça do Trabalho. O processo está sendo acompanhado pelo advogado Paulo Rogério Amorety, ex-presidente do Internacional.

Fredson abandonou o Paraná em março, quando seu contrato se encerrou. O jogador chegou a aceitar uma renovação, mas recuou na última hora e partiu para a Justiça do Trabalho, entendendo que tinha liberdade de escolha devido à nova legislação vigente.

Fracassou em duas instâncias, mas conseguiu uma liminar que lhe garantiu transferência para o Pelotas-RS. O Tricolor sustentava a tese de que o contrato de Fredson fora firmado e assim regido pela Lei do Passe. A Justiça do Trabalho também entendeu desta forma e deu sentença favorável ao Paraná Clube no dia 18 de junho.

Seis dias antes, porém, Fredson já havia deixado o clube gaúcho – uma ?ponte?, na verdade – e se transferido para o Espanyol. Com a decisão da Justiça, o Paraná constituiu advogado para recorrer ao único caminho possível: a Fifa.

“É algo que a Fifa não admite, pois faz questão de preservar os clubes que investem na formação de jogadores”, disse Ribeiro. Comenta-se que esta “recompensa” poderia chegar até a U$ 1 milhão. Com metade deste valor, o clube já garantiria um “empate técnico” neste fim de temporada, saldando seus débitos e renovando o oxigênio para o próximo ano.

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