Paraná diz que governo tem excesso de precaução sobre laudo de aftosa

O governo do Paraná negou que tenha se precipitado ao comemorar ontem (10) a notícia de que o estado poderia ser considerado área livre de febre aftosa. O diretor da secretaria estadual de Agricultura Newton Pohl Ribas afirma que há excesso de precaução por parte do Ministério da Agricultura.

Em nota divulga hoje, o ministério afirma que ainda não é possível emitir um parecer conclusivo sobre a ocorrência de febre aftosa no Paraná. "Os técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) entendem que um diagnóstico conclusivo não se restringe apenas a resultados de exames laboratoriais, sendo também necessário que se considere as manifestações clínicas e a vinculação epidemiológica, ou seja, a origem dos animais", diz o comunicado.

Ribas diz, no entanto, que os relatórios médicos enviados por unidades do interior do estado indicam que permanece inalterado o quadro clínico de 19 animais nos municípios de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios.

Como o estado permanece sob suspeita de ter focos da doença, continuam valendo todas as medidas preventivas e resoluções tomadas, como a interdição a essas quatro fazendas suspeitas. Continuam proibidas, segundo o diretor, entrada e saída de todos os animais vivos, seus produtos e subprodutos, bem como os materiais de multiplicação animal, oriundos dos municípios paranaenses interditados.

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