Paraná amplia em 3,6% os empregos na indústria, informa o IBGE

O Paraná registrou em maio o segundo maior crescimento no número de empregos na indústria entre todos os Estados, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O índice, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, ficou em 3,6%, abaixo apenas do de Minas Gerais (3,8). A média nacional foi calculada em 1%. O parque industrial de São Paulo, o maior do país, cresceu apenas 0,07%.

De acordo com o levantamento, além do Paraná e Minais Gerais, os índices das regiões Norte e Centro-Oeste (4,8%) exerceram as maiores as maiores influências sobre o resultado nacional. O setor que mais contribuiu para o crescimento na oferta de empregos nas indústrias paranaenses foi o de confecções, que teve um aumento de 16,3%.

Entre os locais que mostram perdas de postos de trabalhos, sobressaem Rio de Janeiro (-3,6%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Pernambuco (-4,6%), pressionados pela redução no contigente de trabalhadores em indústrias produtoras de metal (-38,3%), calçados e couro (-6,5%) e alimentos e bebidas (-11,6%).

12 meses

No acumulado do últimos 12 meses, a liderança entre os Estados ficou com o Paraná, que registrou um créscimo de 2%, enquanto a média nacional foi negativa (-0,9%). Nesse comparativo, só superou o Paraná a média das regiões Norte e Centro-Oeste (2,8%). Logo abaixo das indústrias paranaenses, ficaram as de Minas Gerais (0,8%) e Santa Catarina (0,3%).

O IBGE apontou também que o Paraná ficou entre os líderes em horas pagas no confronto de maio sobre igual mês de 2003. Os melhores desempenhos foram os seguintes: Minas Gerais (4,1%), Região Norte e Centro-Oeste (3,4%) e Paraná (2,8%). O segmento de vestuário, com expansão de 9,6%, mais uma vez, exerceu a maior pressão positiva no Paraná.

A indústria paranaense também foi destaque no indicador que aponta o crescimento real da folha de pagamento no acumulado do ano. Segundo o levantamento, o Paraná liderou a pesquisa com um aumento da massa salarial em 9,5%, sobretudo devido ao setores de alimentos e bebidas (17,9%). A média nacional ficou em 8,8%.

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