Paraná Alfabetizado quer ensinar mai 60 mil paranaenses a ler e a escrever

Estão abertas, desde segunda-feira (20), as inscrições para mais uma edição do Programa Paraná Alfabetizado. A meta da Secretaria de Estado da Educação é de, em parceria com os municípios e colaboração de toda a sociedade, atender mais 60 mil interessados em aprender a ler e escrever.

As inscrições podem ser feitas na escola estadual mais próxima, até o dia 17 de abril, data de início das aulas. Para informações ou solicitação de visita de um alfabetizador, a Secretaria disponibiliza o telefone 0800416200 (ligações gratuitas). Nas duas primeiras etapas, em 2004 e 2005, foram alfabetizadas 70 mil pessoas no Paraná. Em 2005, o Paraná Alfabetizado foi premiado pelo MEC com a ?Medalha Paulo Freire?, como um dos quatro programas de maior relevância social no país.

Parcerias

?Para atingirmos a meta, que é superar o analfabetismo no Paraná dentro dos próximos 10 anos, é imprescindível a participação dos municípios, assim como a mobilização de toda a sociedade em favor da proposta?, afirma o secretario da Educação, Maurício Requião.

Segundo Wagner Roberto do Amaral, coordenador do Programa, a continuidade do Paraná Alfabetizado é o resultado de um trabalho coletivo. ?A parceria entre alunos, educadores e o Governo é fundamental para o desenvolvimento de mais uma etapa desta ação?, diz.

Para reforçar o trabalho que está sendo feito pelos Núcleos Regionais de Educação, através das escolas estaduais, entidades sociais como igrejas, e sociedade civil em geral, a Secretaria dae Educação faz um apelo a todos os secretários municipais de Educação para que também divulguem o programa nas escolas municipais e demais secretarias.

O Programa

Desde agosto de 2004 já foram atendidos 70 mil paranaenses pelo programa. Segundo Wagner, esta é uma iniciativa inédita e histórica em que a Secretaria de Educação assume uma coordenação direta das ações de alfabetização de jovens, adultos e idosos. ?Esta atitude é uma demonstração do compromisso do Governo do Estado com a população até então excluída?, argumentou. De acordo com ele, uma das metas desta segunda edição é a de abrir três mil turmas, ou seja, ensinar mais 60 mil pessoas a ler e escrever.

A maior parte dos alunos é formada por pessoas que não tiveram oportunidade de estudar. A aluna Elza Rosa de Souza, de 72 anos, que está no programa desde o início, diz que sua participação aumenta a esperança de uma vida melhor. ?Estou com novos objetivos e essa motivação veio depois que aprendi a ler e escrever?, afirma.

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