Paralisação da Polícia Federal continua e investigações devem ser reduzidas

Os policiais federais começaram na terça (22) uma paralisação de 72 horas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol-DF), Luís Cláudio Avelar,  quase todas as ações da Polícia Federal (PF) estão paralisadas, com exceção da entrega de passaportes em Brasília.

?Em Brasília, há uma peculiaridade, pois é feito um agendamento com dois meses de antecedência. Por causa disso, a gente entendeu que não seria justo suspender a entrega dos passaportes, porque a pessoa agendou há dois meses atrás?, explicou Avelar. Segundo ele, todas as investigações estão sendo feitas com o efetivo reduzido.

?Não há como se fazer análise dos documentos e cruzamento te informações com um número reduzido de policiais. Só se mantêm as atividades essenciais, para que as portas não sejam fechadas. A perícia está prejudicada e as investigações com um todo. O que ficou mantido foi a escolta e oitiva de presos e a segurança.?

Os policiais querem o pagamento de uma parcela de recomposição salarial de 30%. Em 2006, o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, assinou um temo de compromisso que garantia o paamento até dezembro daquele ano. Na semana passada, a categoria não aceitou a proposta do governo de pagar a recomposição salarial até 2009.

?Um acordo firmado em 2006 de uma dívida que vinha de dez anos sem reajustes, o governo quer pagar em 2009. Quando a gente recebesse essa segunda parcela já haveria novas perdas salariais e defasagem?, reclama Avelar. Amanhã (24), a categoria vai se reunir novamente como secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para negociar uma nova proposta.

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