Para ministro, corte de gastos “supérfluos” deve favorecer educação

São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, avalia que o governo federal deve fazer um esforço a partir do ano que vem para priorizar o investimento em educação e infra-estrutura por meio de corte de gastos públicos, de forma gradual.

?Penso que a educação e a infra-estrutura devem ser as áreas prioritárias a partir da redução de gastos supérfluos. Há espaço para melhor gestão do gasto público?, defendeu o ministro nesta terça-feira (7), em São Paulo. Segundo ele, essa medida não traria prejuízos à área fiscal nem risco à estabilidade da economia.

Outra fonte de recursos que o ministro espera ter em breve é o Fundeb, novo fundo para investimento em educação básica cuja proposta de emenda constitucional ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados.

Quando o fundo entrar em vigor, haverá mais verba pública para o ensino básico como um todo. O valor deve crescer gradualmente, chegando a cerca de R$ 45 bilhões a partir do quarto ano ? 10% provenientes da União e o restante de estados e municípios. Atualmente, existe um fundo que cobre apenas o ensino fundamental (1ª a 8ª série), o Fundef.

O ministro deu entrevista após participar do Segundo Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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