Para Mercadante, Polícia Federal é quem está combatendo o PCC

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, disse neste sábado (2), durante campanha na zona leste da capital, que é a Polícia Federal quem está conseguindo combater o Primeiro Comando da Capital (PCC). Numa crítica direta à gestão do PSDB na área da segurança no Estado, partido de seu principal adversário neste pleito, o ex-prefeito da capital José Serra, Mercadante declarou: "A Polícia Federal (instituição vinculada ao governo federal) é quem está conseguindo ser atuante contra o PCC, ela tem sido um exemplo em todo o País". A afirmação foi uma referência à prisão de 40 integrantes dessa facção criminosa pela Polícia Federal ontem, em dez Estados, na chamada Operação Facção Toupeira.

O petista elogiou o trabalho que a Polícia Federal vem realizando no combate às facções criminosas em todo o País e informou que um de seus projetos para a área da segurança pública, caso seja eleito para o Palácio dos Bandeirantes, é formar uma força tarefa de combate ao crime organizado, com o trabalho integrado das polícias federal, civil e militar. Ao citar a prisão dos líderes do PCC pela Polícia Federal, Mercadante voltou a lembrar que foi nos 12 anos de gestão tucana em São Paulo, que essa facção criminosa foi criada e se fortaleceu.

Além de elogiar o trabalho da PF e criticar os tucanos na área da segurança, Mercadante voltou a atacar o adversário José Serra alegando que ele não tem compromisso com a verdade e nem coragem para assumir, junto à população e ao eleitorado, os problemas de sua gestão à frente da Prefeitura da Capital. Depois de repetir que Serra não cumpriu a promessa de ficar no cargo até o final do mandato, o petista o acusou também de mentir em questões ligadas à Educação. Apoiado em informações da imprensa, Mercadante afirmou que, ao contrário do que o tucano pregou no horário eleitoral, São Paulo ainda tem 14 mil crianças em escolas de lata.

O candidato do PT acusou, ainda, o adversário do PSDB na corrida ao Palácio dos Bandeirantes de ter deslocado uma parcela dos estudantes de escolas de lata para prédios sem estrutura, "alguns, inclusive sem telhado". Dentre as alternativas que tem para a educação em São Paulo, Mercadante citou que pretende rever a aprovação automática de alunos (instituída pelo governo tucano) e reduzir o número de alunos por sala de aula, num limite máximo de 35.

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