O ex-general paraguaio Lino Oviedo presta depoimento amanhã (17), às 16h, ao diretor do Departamento de Estrangeiro do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, sobre a sua ligação com as manifestações contrárias ao governo paraguaio, ontem, na fronteira com o Brasil. Esta manhã, o primo do general, Bráulio Razera, esteve com Barreto e garantiu que Oviedo se apresentará espontaneamente. O governo brasileiro ameaça extraditar o ex-general golpista se ficar comprovado o seu envolvimento. O conflito deixou dois mortos. O governo do Paraguai decretou estado de exceção. Razera informou ao diretor do Departamento de Estrangeiro que Oviedo garante jamais ter incitado essas manifestações em território brasileiro. O primo de Oviedo não informou o local onde o ex-general se encontra mas afirmou que ele não está em Foz do Iguaçu, no PR.
O governo paraguaio acusa Oviedo de ter participado do bloqueio da Ponte da Amizade. O presidente do Senado paraguaio, Juan Carlos Galaverna, solicitou ao presidente Fernando Henrique que adote medidas para deter o ex-general. Ontem à noite, o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, determinou ao departamento de Estrangeiro a convocação de Lino Oviedo para explicar a sua participação no episódio. O Supremo Tribunal Federal (ST