“Os números mostram que as perspectivas são muito positivas. Neste tipo de pergunta, a média de respostas positivas costuma ser de 17%”, afirmou o coordenador da pesquisa Aloísio Campelo Júnior. Outro dado que mostra a melhora no ânimo do empresariado refere-se ao nível de emprego industrial. No trimestre julho-setembro, 35% das empresas pretendem contratar e 8% acreditam que terão de reduzir o contingente de mão-de-obra. De acordo com Campelo, a diferença de 27 pontos porcentuais entre os dois extremos é a maior para um mês de julho desde 1986.
No que se refere à evolução dos preços, foi registrado aumento entre as empresas que pretendem reajustá-los no trimestre julho-setembro, passando de 40% na pesquisa anterior, divulgada em abril, para 44% do total. A sondagem ressalta, no entanto, que aumentou também o grupo de empresas que pretende reduzir os preços. Em abril, eram 4%, e, agora, são 8%.
A confiança dos industriais sobre a evolução positiva dos negócios no segundo semestre aumentou para 59%, enquanto 5% estimam piora. Os resultados da pesquisa divulgados no mesmo mês do ano passado indicavam que 32% dos empresários acreditavam em melhora e 28%, em piora dos seus negócios.
continua após a publicidade
continua após a publicidade