Os 15 anos do PSDB

Há 15 anos um grupo de parlamentares, intelectuais, sindicalistas, líderes populares e empresários estruturavam uma alternativa de partido político voltado para o século 21. Um partido moderno e consciente de suas responsabilidades para o maior país ibero-americano. Nosso Brasil estava assegurando sua realidade como democracia estável ao terminar a Assembléia Nacional Constituinte, após o fim do regime de exceção.

Nascia o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que instalou um novo jeito de fazer política. Em apenas 7 anos conseguiu vencer as eleições presidenciais e elegeu Fernando Henrique Cardoso para dirigir o Brasil. Novo mandato foi conquistado pelo excelente trabalho desenvolvido no sentido de garantir o fim da inflação galopante e apontar para o crescimento econômico sustentado. Em sua pequena história de vida, o partido esteve mais da metade na direção do país.

Cabe agora ao partido ser o fiador do processo democrático, garantindo a construção da consciência social dos valores da democracia, sendo oposição responsável e construtiva. Bem diferente daquela que previa o catastrofismo a cada momento e não conseguia enxergar suas responsabilidades como lideranças políticas. Refiro-me aos que hoje ocupam o governo federal e demonstram em atitudes que suas propostas de palanque não coadunam com suas práticas de governo. Aos eleitores incrédulos resta apenas a frustração.

No Paraná, o PSDB está organizado e ontem realizamos a convenção estadual que definiu o quadro dirigente e os delegados que escolherão a direção nacional do partido em Brasília. Fui eleito para continuar no cargo de Secretário-Geral da Executiva Estadual e estou empenhado em construir um exemplo de organização partidária.

É o momento de demonstrarmos que o PSDB é um partido para construir o Brasil solidário e justo que tanto desejamos. As eleições municipais de 2004 será um passo para reconquistarmos nosso espaço no Paraná e no Brasil.

Luiz Carlos Hauly, secretário geral do PSDB/PR, economista e deputado federal em seu quarto mandato.

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