Operadoras de saúde rejeitam proposta da OAB-SP

As operadoras de saúde, representadas pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg) e pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), rejeitaram hoje a proposta da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) de transformar os contratos anteriores a 1999 em contratos novos mediante reajuste de 15%.

Depois da adaptação, os contratos receberiam ainda um reajuste adicional de 11,75% proposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que resultaria num reajuste total de 26,75% para todos os contratos.

As partes se reuniram hoje, em São Paulo, para tentar dar fim ao impasse das operadoras em relação ao reajuste de mensalidades. A Fenaseg alegou, durante a reunião, que uma solução linear para todos os segurados é inviável.

Enquanto isso, médicos de 18 estados continuam cobrando diretamente a consulta, realizando o chamado “atendimento por reembolso”. Em São Paulo, mais de 800 médicos da capital suspenderam o atendimento às seguradoras no dia 30 de julho.

Uma nova reunião está prevista para a próxima quinta-feira (19) entre representantes das operadoras de saúde e a OAB-SP para tentar chegar a um acordo.

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