O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, afirmou hoje que seria "tão exótica quanto especial" uma discussão no governo sobre a saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "O ministro é agente da confiança do presidente Lula. Só o presidente tem a atribuição de ajuizar da conveniência, da oportunidade, de ter este ou outro auxiliar em seu governo", afirmou.

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Chamado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma reunião de coordenação nesta manhã, Ciro afirmou que o encontro não tratou da possibilidade de demissão de Palocci. "Se me pedisse um palpite, eu diria que ele (Palocci) tem de ficar porque está sendo agredido, caluniado e não há nenhuma acusação que leve a uma conclusão", completou.

Segundo o ministro da Integração Nacional, parte da oposição "perdeu qualquer limite e escrúpulo". "É um jogo de vale-tudo, que se diz o que quiser. Nossa imprensa, incitada, publica", atacou. Ciro ainda sustentou que o depoimento do caseiro Francenildo dos Santos Costa, mais conhecido como "Nildo", "não foi espontâneo" e que nenhuma denúncia contra o ministro da Fazenda foi comprovada.

"O País está vivendo o abuso gerando mais abuso. Isso não ajuda a democracia", argumentou. O ministro da Integração fez essas declarações ao fim da sessão de abertura de um seminário internacional sobre políticas de desenvolvimento regional.

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