O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,57% na semana até 7 de abril, ante aumento de 0,48% no resultado da semana anterior do indicador, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,38% a 0,61%.
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC-S foi causada principalmente pelo fim da deflação de preços no grupo Vestuário (de -0,94% para 0,29%), na passagem do IPC-S de até 31 de março para o índice de até 7 de abril.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, cinco registraram aceleração ou fim de queda de preços, no mesmo período. Além de Vestuário, é o caso de Habitação (de 0,19% para 0,26%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,42%); Transportes (de 0,11% para 0,25%); e Despesas Diversas (de 0 45% para 0,49%).
Os outros dois grupos restantes registraram desaceleração ou queda mais intensa de preços, como Alimentação (de 1,57% para 1 49%); e Educação, Leitura e Recreação (de -0,31% para -0,34%).
A FGV revelou ainda que, na análise da movimentação de produtos, as altas de preço mais expressivas no IPC-S até 7 de abril foram apuradas em tomate (12,92%); batata-inglesa (18,99%) e melancia (36,50%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de show musical (-5,33%); passagem aérea (-7,33%) e açúcar refinado (-2,77%).