Venezuelano será processado por jogar placenta em lixeira

Um médico obstetra venezuelano será processado por geração e manejo inadequado de resíduos perigosos por ter jogado restos de placenta humana e material cirúrgico em uma lixeira público e, por isso, poderá ser condenado de 4 a 6 anos de prisão, informou nesta segunda-feira a Promotoria do país.

Em maio de 2011, policiais que patrulhavam o terminal de passageiros da cidade de Socopó, no estado Barinas, detiveram o médico Oswaldo Castillo depois que o mesmo, em uma atitude suspeita, foi visto lançando uma sacola plástica em uma lixeira.

“Diante da atitude nervosa do médico, os agentes revistaram o conteúdo da sacola e encontraram uma placenta humana com características fetais, assim como resíduos de material cirúrgico”, detalhou a Promotoria em comunicado.

 

Castillo “foi preso em flagrante” e desde então se apresenta a cada mês no tribunal de Barinas, o mesmo que hoje ordenou “o processo do médico obstetra”, de 48 anos, pelos delitos mencionados na Lei sobre Substâncias, Materiais e Resíduos Perigosos.

 

Essa lei prevê multas e penas de 4 a 6 anos de prisão para quem “gerir, usar ou manusear substâncias, materiais e resíduos classificados como perigosos, ou seja, que causam riscos à saúde e ao ambiente”.