Um em cinco italianos quer aumentar pênis

Roma – As dimensões do pênis são um problema para parte significativa da população masculina na Itália, onde um em cada cinco homens estaria “psicologicamente preparado” para submeter-se a uma cirurgia, e cerca de metade está convencida de que o tamanho proporciona maior segurança, até mesmo no trabalho e nas relações sociais.

O desejo de ter um pênis maior foi manifestado por homens de diversas orientações sexuais: tanto os 5% que se declararam homossexuais como os 7% de bissexuais compartilharam das mesmas inseguranças dos heterossexuais, de acordo com um estudo feito pela Associação Italiana de Pesquisas em Sexologia, apresentado num congresso de cirurgia genital masculina em Trieste.

Apesar de apenas 8% dos entrevistados considerarem ter o pênis “muito pequeno”, 20% declararam-se dispostos a fazer uma cirurgia para aumentar o tamanho, mesmo entre homens com dimensões normais. “Trata-se do mesmo comportamento de mulheres que fazem implantes nos seios, apesar de terem um tamanho normal”, ressaltou o presidente da associação, Franco Avenia.

Entre os mil italianos do sexo masculino entrevistados em Milão, Brescia, Pádua, Roma e Campobasso, 41% disseram que ter um pênis maior representa uma vantagem no processo de sedução. Além disso, muitos deles acreditam que o tamanho não só proporciona maior segurança nas relações conjugais como também no trabalho e nas relações sociais.

A pesquisa indicou ainda que o símbolo da masculinidade é um verdadeiro problema para 33% dos italianos, que sofrem da chamada “síndrome de vestiário”, ou vergonha de trocar de roupa diante de outros homens nas academias. Para quatro em cada dez italianos, o pênis de menores dimensões também aumenta o risco de infidelidade por parte da parceira.

Segundo os sexólogos, a insegurança tem levado um número cada vez maior de italianos a recorrer às cirurgias para aumentar o pênis. Em grande parte dos casos, os médicos explicam que não podem fazer milagres (o aumento é de dois centímetros no máximo), e mandam o paciente para casa, tranqüilizando-o sobre suas condições anatômicas.

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