Um grupo de 19 turistas, entre eles 15 estrangeiros, foi seqüestrado nesta segunda-feira (22) no sul do Egito. Os reféns foram levados para o vizinho Sudão, informou um porta-voz do governo egípcio, Magdy Rady. O funcionário disse que entre os seqüestrados havia italianos e alemães. Os turistas passeavam pelo deserto no oeste do Egito, próximo à fronteira com o Sudão, quando foram seqüestrados. Em Roma, o Ministério das Relações Exteriores informou que havia cinco italianos entre os reféns, mas não forneceu outros detalhes sobre o caso.

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Quatro das vítimas são egípcias, provavelmente guias ou seguranças. “Ignoramos quem fez isso e desconhecemos o paradeiro dos turistas”, afirmou outro funcionário do governo local. Não houve praticamente atos de violência contra turistas no vale do Nilo e no sul do Egito desde que o governo do presidente Hosni Mubarak reprimiu um levante de milicianos islâmicos no meio da década de 1990. O último grande ataque contra turistas estrangeiros no vale do Nilo ocorreu em 1997, quando 58 deles foram assassinados por milicianos no antigo templo de Luxor, ao norte de Assuã.

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