O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou afastar nesta segunda-feira os rumores de que estaria em conflito com os republicanos ao afirmar, ao lado do líder do partido no Senado, Mitch McConnell, que considera o trabalho dele “excepcional” e que eles irão trabalhar juntos pela aprovação das reformas tributária e da Saúde.
Na troca de afagos, McConnell disse estar “completamente junto com Trump”. “Afinal, temos a mesma agenda”, disse em coletiva, após almoço privado com o presidente.
No final de semana, Steve Bannon, ex-assessor político de Trump, disse que estava havendo uma guerra dentro do Partido Republicano contra o presidente. Em agosto, o próprio Trump havia criticado reservadamente McConnell.
Um dos motivos da briga é que parte da agenda de reformas proposta por Trump, especialmente a relacionada ao fim do Obamacare e à diminuição de direitos para imigrantes, é criticada por membros do Partido Republicano. Já o corte de tributos, proposta na qual Trump deseja se aproximar da classe média, desagrada aos republicanos mais ligados à responsabilidade fiscal.
Mas tanto Trump quanto McConnell trataram de colocar panos quentes na briga interna. “O Partido republicano é muito, muito unido”, disse o presidente. “Tenho uma boa relação com membros do Congresso.”