As tropas leais ao ditador sírio, Bashar Assad, lançaram hoje uma ofensiva na capital Damasco que deixou ao menos 13 mortos.

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Segundo relato dos rebeldes, as tropas utilizaram artilharia pesada nos bairros de Al Qadam e Al Asali.

Os rebeldes disseram ainda que cerca de 40 corpos foram encontrados na periferia de Damasco, vítima dos bombardeios que atingem a cidade nos últimos dias.

A oposição denunciou ainda que o governo realiza uma série de massacres e execuções sumárias em localidades próximas à capital.

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As forças leais a Assad continuaram ainda uma ampla ofensiva militar para recuperar pontos estratégicos controlados por rebeldes em Aleppo, no norte do país.

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O líder do Exército Livre Sírio, coronel Abdulyabar Akidi, afirmou que os combates ocorrem desde sexta-feira perto do aeroporto.

Desmentido

Hoje, o governo desmentiu rumores de que o vice-presidente de Assad, Farouq Al Chara, teria desertado e fugido para a Jordânia.

“Farouk Al Chara não pensou em nenhum momento em abandonar a pátria para se dirigir a outro lugar”, afirmou uma nota do escritório do vice-presidente divulgada pela emissora de TV estatal.

Durante o conflito que já dura 17 meses, o regime de Assad já sofreu uma série de baixas, entre elas a de seu primeiro-ministro, Riyadh Hijab, há duas semanas.

Segundo o comunicado, Chara tem trabalhado desde o início da revolta para encontrar uma solução política que coloque fim aos violentos combates.

A nota também afirma que o vice-presidente elogiou a indicação do diplomata Lakhdar Brahimi como o novo mediador internacional para a Síria no lugar do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.

Hoje, os últimos observadores da ONU se preparavam para deixar a Síria até o fim deste domingo, quando o mandato de quatro meses para supervisionar um plano cessar-fogo termina.

A ONU deve manter no país apenas um escritório de coordenação para um eventual esforço de paz futuro.