Tribunal analisa arquivamento de processo conta Wilders

Um tribunal de Amsterdã vai reconsiderar o arquivamento de um julgamento por preconceito racial contra Geert Wilders, um dos mais populares líderes políticos contrários à imigração do país e que comparou o Islã ao fascismo e pediu a proibição do Alcorão.

As argumentações preliminares anteriores ao julgamento de Wilders foram ouvidas por outro painel de juízes no ano passado, mas o tribunal recuou ao se envolver em acusações de que os integrantes agiam de forma tendenciosa em relação a Wilders.

Uma nova decisão judicial tomada hoje diz que a defesa de Wilders tem o direito de apresentar novamente, de maneira preliminar, suas objeções e que se elas forem aceitas, “o caso está encerrado”, disse o juiz Marcel van Oosten.

Wilders, líder do Partido da Liberdade, é acusado de “incitar a discriminação” por suas declarações, que, segundo seus opositores, levaram ao aumento da discriminação contra muçulmanos. Wilders nega ter cometido qualquer crime, afirmando que tem o direito de liberdade de expressão e que é apoiado por muitos eleitores holandeses.

Mesmo antes de o primeiro painel de juízes ter sido destituído, promotores concordaram que as provas contra Wilders não eram fortes o suficiente para uma condenação. Mas se houver uma nova audiência, o advogado de defesa de Wilders, Bram Moszkowicz, disse que vai requerer um novo julgamento com novas testemunhas. As informações são da Associated Press.

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