Dois suspeitos detidos pelo ataque à bomba em Minsk confessaram o crime, disse hoje o presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko. O líder ordenou ainda que sejam interrogados membros da oposição. O atentado ocorreu na segunda-feira no metrô da capital do país, matando 12 pessoas.

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“O crime foi resolvido. Funcionários da KGB e da polícia precisaram de um dia para concluir uma operação soberba e deter os autores sem alaridos e rumores”, disse Lukashenko. O serviço de segurança ainda é chamado de KGB na Bielo-Rússia.

Mais cedo, o vice-procurador-geral Andrei Shved disse que “com uma grande probabilidade podemos deduzir que um dos suspeitos presos é o autor do atentado”, citando as imagens das câmeras de segurança do metrô de Minsk.

Lukashenko ordenou ainda que críticos do governo sejam interrogados, por suposto envolvimento na explosão. “Eu ordenei a revisão de todas as declarações feitas por políticos”, afirmou. Segundo ele, dessa forma talvez possam ser encontrados os mandantes do ataque. A oposição contesta a vitória folgada do presidente nas eleições de 19 de dezembro.

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Em sua usual linguagem forte, Lukashenko pediu firmeza às forças de segurança para encontrar os culpados. Também recomendou que elas não “prestassem atenção para qualquer tipo de democracia e os lamentos e gemidos dos ocidentais patéticos”. As informações são da Dow Jones.