Suprema Corte argentina nega pedido do Clarín

A Suprema Corte da Argentina negou o pedido do grupo Clarín para que fosse estendida medida cautelar, válida até 7 de dezembro, contra a nova Lei de Mídia do governo de Cristina Kirchner.
Em seus artigos 45 e 161, a lei limita licenças de TV e impede que o mesmo grupo possua TVs aberta e paga, rádios, jornal e site –caso do Clarín, que faz oposição ao governo de Cristina e alega que a legislação visa prejudicá-lo.
A mais alta corte argentina determinou, porém, que Horacio Alfonso, o juiz de primeira instância responsável pelo caso, dê imediatamente sua sentença sobre a inconstitucionalidade do artigo 161 –em suma, que decida se a Lei de Mídia é válida ou não.
O Clarín acusava o governo de “obstruir deliberadamente” a decisão da primeira instância. A intenção do grupo era que a medida cautelar fosse estendida até que a Câmara Civil e Comercial Federal decidisse sobre a lei.
Dívida
Hoje a Argentina recorreu, na Justiça dos EUA, da decisão que obriga o país a pagar integralmente donos de títulos da dívida argentina que se recusaram a renegociar os papéis. A sentença obriga os argentinos a depositar em juízo US$ 1,3 bilhão.

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