Um soldado das Forças de Paz da ONU na região de Darfur, no oeste do país, matou três colegas e se suicidou. Um outro soldado ficou ferido.

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O crime aconteceu na última quinta-feira em uma base em Mukjar, mas só foi divulgado hoje pela porta-voz da missão de paz da ONU e da União Africana (UA), Aicha Elbasri.

Segundo Elbasri, as circunstâncias das mortes estão sendo investigadas. A nacionalidade dos soldados mortos não foi divulgada.

Apesar da presença da maior missão de paz no mundo, atualmente, confrontos entre as Forças Armadas do Sudão e rebeldes prosseguem, assim como roubos e conflitos tribais, desde a deflagração do conflito, em 2003.

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Em um outro comunicado, a missão da ONU no país (Minuad) disse que está investigando se a Força Aérea sudanesa bombardeou nesta semana duas áreas do Estado de Darfur do Norte, como foi reportado por fontes locais.

Uma patrulha foi deslocada para a vila de Shangil Tobaya para verificação, mas teve o acesso negado pelo Exército, segundo a Minuad, que também reportou o êxodo de civis.

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“A missão alerta que uma luta contínua pode levar a uma situação humanitária catastrófica para os civis deslocados em Darfur do Norte”, diz a nota.

A Corte Criminal Internacional determinou mandados de prisão para o presidente, Omar Hassan al-Bashir, e outras autoridades, acusando-os de serem mandantes de crimes de guerra em Darfur. Eles negam as alegações e se recusam a reconhecer a corte.