Setor agropecuário da Argentina completa 12 dias de paralização

O setor agropecuário argentino completou nesta segunda-feira (24) 12 dias de paralisação em protesto contra o plano de retenção das exportações, enquanto o sindicato caminhoneiro comandado pelo diretor da central sindical CGT e aliado do governo, Hugo Moyano, tenta pôr fim à mobilização. Moyano pediu aos produtores agropecuários que permitam a passagem dos caminhões, considerou o protesto "golpista" e disse estar disposto a mobilizar milhões de trabalhadores.

Os caminhoneiros se posicionaram desde a manhã no entroncamento das estradas 12 e 14, chaves para o trânsito de cargas na região do Mercosul, em Ceibas, província (estado) de Entre Ríos, nordeste do país, para evitar o bloqueio. O setor é liderado por Pablo Moyano, filho do diretor da CGT, que advertiu que o objetivo é "permitir o livre trânsito do transporte de carga".

Os bloqueios são realizados em vários pontos do país, no momento em que muitos retornam de cidades turísticas a Buenos Aires e outros centros urbanos, após a Semana Santa. Produtores agropecuários denunciaram que a polícia reprimiu manifestantes com violência na cidade de Paraná.

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