Muito se tem falado sobre os impactos à saúde que o uso da tecnologia traz ao corpo humano. Mas o que parece surpreendente e até então improvável era de que a tecnologia poderia agente de transmissão de moléstias ou de organismos vivos que poderiam infectar as pessoas.

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Um caso de infestação de piolhos em alunos de uma escola de ensino médio na Holanda é singular. Isso porque a febre das selfies com smartphones e dispositivos móveis poderia estar por trás, segundo apurou um estudo do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente (RIVM) publicado nesta segunda-feira (29).

O piolho é um inseto que vive nos cabelos e se alimenta de sangue humano. Os animais também têm piolhos, mas são tipos diferentes, que não nos atacam.

A especialista do instituto, Desiree Beaujean disse que tudo indica que os muitos abraços e o hábito de colar as cabeças para enquadrar na câmera do celular seriam os agentes responsáveis para a transferência dos insetos. As meninas são as principais vítimas devido ao costume de manter os cabelos mais longos que os meninos.

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O piolho pica o couro até quatro vezes por dia, e a coceira é resultado de um processo alérgico. A nuca e a parte de trás das orelhas costumam coçar mais, por serem regiões quentes.

O instituto apontou que 28% de alunos do primário e 19% dos que estão no ensino médio na Holanda têm piolhos. Devido ao aumento dessa praga na cabeça das crianças e adolescentes, o instituto sugere modificar as campanhas de prevenção e conscientização.

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