O presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tem uma ordem de prisão vigente no Equador, afirmou hoje que a presença confirmada de seu colega equatoriano, Rafael Correa, em sua posse é “um passo na direção correta” nas relações entre os dois países.
“Eu estou muito satisfeito com a notícia que recebemos sobre a presença do presidente do Equador na posse no dia 7 de agosto”, disse Santos a jornalistas, em Londres, onde um dia antes se reuniu com o primeiro-ministro britânico David Cameron.
A ordem de prisão foi expedida por um juiz da província de Sucumbíos, que considera que Santos e alguns militares podem ter incorrido em condutas criminais ao ordenar, em março de 2008, o bombardeio de uma área do território equatoriano perto da fronteira onde havia um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que resultou na morte do líder rebelde Raúl Reyes. Na época do ataque, Santos era ministro da Defesa da Colômbia.
“A iniciativa desse juiz não tem precedentes na história jurídica internacional e vai ser facilmente resolvida”, disse Santos sobre o mandado.
