O governo do Congo concordou em ampliar o cessar-fogo com os rebeldes do general Laurent Nkunda mas os insurgentes estão se recusando a negociar, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). O chefe da delegação do governo para negociar a paz na capital do Quênia já assinou a declaração, ontem, com o objetivo de criar um clima de confiança entre as duas parte. Mas o Congresso Nacional para a Defesa do Povo, ou CNDP, se recusou a assinar o acordo, dizendo que as forças do governo ocuparam áreas de onde eles se retiraram no leste do país.

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Os mediadores disseram que essas afirmações serão investigadas através de fontes independentes. As negociações de paz começaram em Nairóbi em 8 de dezembro e, neste sábado, resultaram em algumas medidas para guiar futuras conversações.

Uma das medidas, que foi retirada do documento, é um pedido dos rebeldes para a inclusão do líder do Parlamento e do Senado como facilitadores das negociações de paz, assim como representantes do governo e da oposição. O governo insiste, contudo, que os mediadores sejam livres para incluir outros agentes nas negociações, mediante consulta aos dois lados. As informações são da Dow Jones.

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