O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lembrou hoje o assassinato do ex-chefe de governo Yitzhak Rabin, em 1995, e disse que ele já havia “identificado a ameaça iraniana”.

continua após a publicidade

“Inclusive quando Yitzhak Rabin era primeiro-ministro, o Irã começou a representar uma ameaça para Israel, para a região e para o mundo inteiro”, declarou Netanyahu durante cerimônia oficial no Monte Herzl, onde estão os restos mortais do político. “Yitzhak Rabin identificou esta ameaça.”

“Desde então, o Irã avançou sistematicamente em seu programa de armas nucleares. Estabeleceu bases terroristas no Líbano e em Gaza”, disse. “Frente a esta realidade mutante, precisamos lembrar outro princípio que Yitzhak Rabin havia compreendido: as garantias da paz com nossos vizinhos são, em primeiro lugar, a nossa força e a nossa capacidade para nos defendermos”.

O partido de Netanyahu, o Likud, era adversário político do partido trabalhista de Rabin. Envolvido no processo de paz com palestinos, Rabin foi assassinado com três tiros pelas costas em 4 de novembro de 1995. Os tiros foram disparados por um simpatizante da direita radical depois de um ato pacifista em Tel Aviv, capital de Israel.

continua após a publicidade

Neste domingo, no início da reunião semanal do governo, foi respeitado um minuto de silêncio em memória à tragédia. Netanyahu denunciou o assassinato e classificou-o como “um dos maiores crimes da História contemporânea”.

O Knesset -Parlamento israelense- dedicou hoje uma sessão especial a Rabin.

continua após a publicidade