A morte de quatro soldados americanos em um ataque a bomba, no domingo (23) à noite em Bagdá, elevou para 4 mil o número de militares dos EUA mortos no Iraque desde o início da guerra, em 20 de março de 2003.

continua após a publicidade

Quatro dias após anunciar o "sucesso inegável" da invasão americana no Iraque, o presidente George W. Bush comentou o assunto garantindo que "resultado compensará o sacrifício" dos que morreram no país. "Um dia as pessoas vão olhar para este momento na História e dizer: ?Graças a Deus existiram essas pessoas corajosas que se dispuseram a servir?, porque eles pavimentaram o caminho da paz para as futuras gerações", disse o presidente.

Os pré-candidatos democratas à presidência dos EUA, Barack Obama e Hillary Clinton, lembraram o heroísmo dos soldados americanos e prometeram trazê-los de volta rapidamente, se forem eleitos.

"É com grande tristeza que chegamos a outro marco sombrio no Iraque. Já passou da hora de pôr um fim nessa guerra, que não deveria nem ter sido iniciada, trazendo nossos soldados para casa e pressionando os líderes iraquianos a assumir a responsabilidade pelo futuro deles", disse Obama.

continua após a publicidade

Hillary disse que pretende honrar o "extraordinário trabalho (dos soldados), terminando essa guerra e trazendo os militares de volta o mais rápido possível, de uma maneira responsável".

O episódio no qual os quatro soldados americanos morreram ocorreu por volta das 22h locais do domingo (23), um dia no qual foguetes e morteiros atingiram a Zona Verde de Bagdá e uma série de ataques resultou na morte de pelo menos 61 iraquianos em diferentes partes do Iraque.

continua após a publicidade

Os quatro militares americanos participavam de uma patrulha pela zona sul de Bagdá quando foram atingidos, informou o comando militar dos EUA. Além dos quatro mortos, um soldado americano ficou ferido. O episódio ocorre menos de uma semana depois de a invasão do Iraque ter completado cinco anos.